Você já deve ter visto aqui no Mega Curioso várias
matérias sobre avistamentos e supostos contatos com alienígenas, não é mesmo?
Pois nos deparamos com mais uma dessas intrigantes histórias, uma que acabou se
tornando um dos casos de abdução mais clássicos do nosso país e inclusive
chegou a ser investigado pelo Governo Brasileiro.
O ocorrido ficou conhecido como “Caso Pátero”, e
envolveu duas abduções sofridas por um comerciante de Catanduva — cidade
localizada 385 quilômetros a noroeste de São Paulo —, chamado Onílson Pátero.
De acordo com informações do site History, o primeiro incidente aconteceu em 1973, enquanto
Pátero viajava de Itajobi a Catanduva.
Segundo o pessoal do site ufo, era madrugada e os problemas de Pátero começaram
depois de ele dar carona a um estranho. O homem — um jovem enigmático e bem
vestido — carregava apenas uma caixinha dourada como bagagem e disse se chamar
Alex. Com cabelos louros e bem aparados, o rapaz media cerca de 1,75 metro e
tinha grandes olhos azuis.
Um estranho pede carona
Após ser deixado onde
queria, Alex teria dito a Pátero que o visitaria um dia, repetindo o seu
endereço completo antes de ir embora. Intrigado, o comerciante voltou para a
estrada e, alguns quilômetros adiante, seu veículo começou a falhar, levando-o
a parar no acostamento. Pátero, então, avistou uma luz intensa que vinha em sua
direção e, em um primeiro momento, pensou que se tratava de um caminhão
desgovernado que vinha em sua direção.
Contudo, o comerciante
percebeu que a tal luz deixava partes de seu carro transparentes! Pouco depois
a luz se transformou em uma espécie de filamento azul, e Pátero viu que ela era
emitida por um objeto com aproximadamente 8 metros de diâmetro — com formato
parecido a duas bacias unidas — que flutuava a 20 metros dele. Aterrorizado, o
comerciante abandonou o automóvel e tentou fugir a pé pela estrada, mas logo
foi alcançado.
Pátero apenas se lembra de
ter sido levado para o interior da nave por meio de um foco de luz, desmaiando
em seguida. Ele foi despertado na manhã seguinte por um policial que o
encontrou deitado no asfalto e, curiosamente, seu corpo estava completamente
seco apesar de uma chuva que havia caído minutos antes.
Além disso, depois de ser
examinado em um hospital de Catanduva, os médicos constataram a presença de
manchas esverdeadas em seu abdômen, e seus cabelos — que eram claros — estavam
mais escuros.
Segundo encontro
O primeiro encontro de
Pátero com os alienígenas chegou a ganhar alguma repercussão na região de
Catanduva, mas logo o assunto foi esquecido e o comerciante voltou à vida
normal. Isso até abril 1974, quando ocorreu o segundo e mais notório encontro
de Pátero com extraterrestres — incidente que chegou a ser investigado pelo Departamento
de Ordem Política e Social, o DOPS.
Nessa ocasião, também
durante uma viagem de trabalho, Pátero se encontrava próximo à Guarantã, no
interior de São Paulo, quando avistou as mesmas luzes estranhas na estrada.
Contudo, ao contrário do que aconteceu da primeira vez, o comerciante conseguiu
recordar mais detalhes da abdução.
DOPS
De acordo com o Diário da Região, o carro de Pátero foi descoberto
abandonado na estrada, e o comerciante só foi encontrado seis dias depois por
um fazendeiro em Colatina, no Espírito Santo — a mais de mil quilômetros de
distância de casa. Segundo relatou, ele teria sido levado para o interior da
nave novamente e, lá dentro, além de reencontrar Alex, foi preso em um assento
por meio de cintos e braceletes de aço.
Além disso, Pátero teria
vestido um macacão coberto de fios metálicos e um capacete com uma espécie de
visor, e disse que foi examinado por homens usando capuz. Dessa vez o DOPS se
interessou pela história e exigiu que os envolvidos fossem interrogados. A
pedido do órgão, os relatos foram depois analisados por Willi Wirtz e Max
Berezovsky, dois especialistas em ufologia.
Berezovsky concluiu que o
primeiro encontro de Pátero com os alienígenas parecia real, enquanto que o
segundo provavelmente não havia acontecido. Wirtz, por sua vez, concluiu que
nenhum dos encontros havia ocorrido de verdade, e que tudo não passava de
invenção, encerrando a investigação oficial. Em 2008, Pátero faleceu aos 75
anos de idade em Catanduva, mantendo sua versão dos fatos.
Fonte:
MegaCurioso
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