O tricô é uma arte milenar
que consiste na produção de tecido de maneira artesanal, manual e com a ajuda
de duas agulhas grandes. É praticamente impossível que você nunca tenha
encontrado alguma peça de tricô durante a sua vida, mas a variedade que você
vai ver a seguir é certamente bastante diferente de qualquer outra que você já
possa ter imaginado.
A artista Carol Milne, de
Seattle, nos EUA, resolveu levar o tricô para um nível muito além do que
estamos acostumados e, no lugar da lã usualmente utilizada para esse trabalho,
ela escolheu vidro colorido. Isso mesmo: vidro.
Para conseguir moldar o
vidro como se ele fosse um fio de lã, Carol expôs o material a uma temperatura
de 815° C para que ele ficasse no ponto ideal de derretimento e moldagem. A
pergunta que fica é: como é possível trabalhar com um material superquente como
esse?
Foi a partir do
questionamento acima que a artista criou uma técnica em 2006, envolvendo
conceitos de fundição com tricô. A técnica consiste em primeiro criar um molde
da peça com cera. Esse molde é então envolto por um material capaz de suportar
altas temperaturas. Em seguida, com a ajuda de vapor quente, a artista derrete
a cera, processo que resulta na formação de outro molde da peça, quase como se
fosse uma “casquinha”.
Dentro dessa casca o vidro
derretido é colocado e a secagem natural do vidro, que leva algumas semanas,
acaba formando a peça final. O último passo consiste em remover os resíduos,
processo que Carol faz com a ajuda de um pincel e com muita delicadeza e
cuidado.
Fonte:
MegaCurioso
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