Cientistas norte-americanos descobriram que as leveduras encontradas na cerveja podem ser uma eficiente alternativa para o tratamento da malária, doença comum nas áreas mais carentes do planeta. A bebida tem preços mais baixos e concentração mais alta que a mesma matéria-prima utilizada para produzir os remédios convencionais para o tratamento da doença.

As leveduras encontradas na bebida alcoólica e nos pães têm potencial para substituir o artemisínico, principal componente utilizado na fabricação dos remédios contra a malária, mas que ainda apresenta altos custos por ser um recurso escasso na natureza. A partir dos estudos, foi desenvolvida uma versão parcialmente sintética da propriedade, encontrada em maior número na cerveja.

Os pesquisadores estão realizando esforços para colocar os novos remédios no mercado o mais breve possível, e a previsão é de que a versão sustentável seja comercializada ainda neste ano. De acordo com os cientistas, a meta é reduzir os preços do tratamento da malária.

Mas, “entornar o caneco” para se proteger da malária pode ter efeito contrário no corpo humano: um estudo publicado em 2010 afirma que o cheiro da cerveja atrai os mosquitos da espécie Anopheles, responsável por transmitir a doença para os humanos. Sendo assim, é preciso lembrar que apenas os remédios produzidos com leveduras de cerveja, ainda indisponíveis no mercado, é que protegem o corpo dos efeitos da malária.


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