Do mundo nada se leva, já dizia o ditado. Pensando nisso, a designer de moda australiana Pia Interlandi decidiu aplicar a ideia a uma coleção de roupas. Afinal, quando você bater as botas, vai mesmo precisar de um terno de grife?

Interlandi lançou uma coleção chamada Garments for the Grave (algo como “Roupas para o Túmulo”). Ela criou roupas fáceis de vestir em um cadáver e que se decompõem com ele. Em seu site, ela conta que a inspiração surgiu quando teve que vestir o próprio avô em seu funeral.

Toda cultura tem um ritual fúnebre, mas Interlandi começou a pensar na diferença entre as necessidades dos vivos e dos mortos no quesito vestuário. Por exemplo, muitas das fibras utilizadas nas roupas modernas duram mais tempo do que o próprio corpo.

Ela escolheu as fibras de suas roupas depois de fazer testes com porcos. A estilista vestiu 21 porcos mortos em trajes feitos à mão, e verificou quanto tempo diversas fibras levaram para se decompor. Algumas fibras se degradaram mais rápido junto ao corpo, enquanto outras se desintegraram mais rápido sem nenhum contato com os cadáveres.

Seu protótipo se parece com um quimono ou uma mortalha, mas a coleção conta com outros modelos. Interlandi também oferece consultoria sobre roupas fúnebres.






  Fonte: Discovery noticias


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