Apesar dos benefícios dos
alimentos, e dos milagres que algumas dietas específicas costumam alardear, um
novo estudo propõe que praticar exercícios e jejuar em intervalos não contínuos
pode ter efeitos benéficos ao cérebro.
A ideia é que o stress
causado pelo jejum combinado com exercícios ajuda o cérebro a melhorar o fluxo
de energia dos neurônios. Essas condições também estimulariam a produção de uma
proteína chamada BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro), que acreditam
ser um fator importante no crescimento e divisão mitocondrial.
Segundo Mark Mattson, um
neurocientista do Instituto Nacional sobre Envelhecimento em Baltimore, ao
estudar o fenômeno em animais, ele e outros pesquisadores conseguiram
evidências que exercícios e jejum em intervalos não contínuos aumentam o número
de mitocôndrias nos neurônios.
Sobre testes em humanos
Os pesquisadores pretendem
iniciar em breve os testes com humanos. Os primeiros testes seriam feitos com
indivíduos obesos entre 55 e 70 anos que têm resistência à insulina e que não
estejam em tratamento para diabetes. Os pacientes passariam por uma bateria de
testes cognitivos enquanto têm seus cérebros mapeados através de um exame de
ressonância magnética funcional.
Os testes seriam feitos
para confirmar se os estímulos causados por fazer exercícios em jejum podem
melhorar o desempenho em testes cognitivos e mudar a rede de conexões neurais e
os marcadores de inflamações e de stress oxidativo.
Muito cuidado
É bom lembrar que o estudo
ainda está em fase de testes e que o jejum proposto é em intervalos
intermitentes, então nada de correr uma maratona de barriga vazia antes de uma
prova importante. Ficar longos períodos sem comer ainda é considerado
prejudicial por grande parte dos médicos.
Fonte:
MegaCurioso
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