Até pouco tempo atrás, as primeiras obras de arte do mundo eram as pinturas nas cavernas da África, feitas pelo Homo sapiens e datadas em 100 mil anos. Ao que tudo indica, a nossa espécie era a única capaz de exteriorizar seus pensamentos e sentimentos, mas essa informação foi provada como incorreta.

Contradizendo o conhecimento comum, arqueólogos encontraram em uma concha da coleção de Eugène Dubois – o responsável por descobrir a existência doHomo erectus – um desenho em forma de zigue-zague, mas é difícil dizer se a intenção da gravura foi artística ou funcional – para gravar alguma informação, por exemplo.


Diversos testes foram realizados no material e indicaram que o entalhe não era proveniente do envelhecimento ou de ações da natureza, sendo atribuído aoHomo erectus. O padrão impresso no objeto está datado entre 400 e 500 mil anos atrás, cerca de quatro vezes mais antigo que as primeiras pinturas em cavernas.





As outras conchas da coleção também foram analisadas, mas nenhuma outra gravura foi encontrada. Foi descoberto também que o nosso ancestral genético utilizava ferramentas para abri-las com precisão.

Estas informações trazem muitos pontos de vista novos para o Homo erectus e sua capacidade de realizar outras tarefas, provando que ele era mais inteligente do que o especulado. Pesquisas adicionais ainda serão realizadas, mas a concha já está em exposição desde o dia 4 de dezembro no museu Naturalis, na Holanda.









Fonte: MegaCurioso

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