No dia 15
de julho de 2012, em uma missão de reconhecimento de rotina na província de
Helmand no Afeganistão, o Marine, Sargento James Sides, estendeu a mão direita
para pegar uma bomba. O dispositivo explosivo improvisado detonou. Sides
ficou cego do olho esquerdo e perdeu o braço direito logo abaixo do cotovelo.
Depois de
uma longa recuperação no Walter Reed National Military Medical Center, o
técnico em desarmamento bélico, aprendeu a usar uma mão protética. Em seguida,
11 meses depois, ele voltou para o hospital – desta vez, para colocar um
implante cirúrgico, que poderia representar o futuro das próteses.
Os sensores
mioelétricos implantados (IMES – implanted myoelectric sensors) no braço
direito de Sides podem “ler” seus músculos e traduzir “pretensões de
movimentos” em movimentos reais. O sistema IMES, como seus desenvolvedores
estão chamando, pode ser o primeiro controlador multi-canal implantado para
próteses, que permite vários movimentos ao mesmo tempo. Sides é o primeiro
paciente em um estudo que pretende passar pela aprovação do FDA, entidade do governo
americano que regula, entre outras coisa, procedimentos médicos.
O sistema
usa os músculos que ainda restaram no braço amputado e com uma meia-dúzia de
eletrodos capta seus sinais.
Os
minúsculos eletrodos de platina e irídio, tem cerca de 0,66 centímetros de
comprimento e um décimo de uma polegada de largura, e são incorporados
diretamente no músculo do paciente.
Eles são
alimentados por indução magnética, então não haveria necessidade de trocar as
baterias, essa foi uma parte do desenvolvimento crucial para torná-lo fácil de
usar.
Fonte:
Discovery noticias
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