Um grupo de cientistas da Romênia desenvolveu um novo
tipo de sangue artificial, produzido com água, sal e com a proteína
hemeritrina, extraída naturalmente das espécies de minhocas que vivem no
habitat marinho. A solução poderá ser disponibilizada a partir de 2015 nos
bancos de sangue de todo o mundo, sendo muito viável para transfusões e
situações de emergência.
Criado pelos pesquisadores romenos da Universidade de
Babes-Bolyai de Cluj-Napoca em parceria com as universidades de Bristol e
Edimburgo (ambas no Reino Unido), o novo sangue artificial já foi testado em
laboratório e apresentou ótimos resultados e receptividade. Além de ser
indicada para situações de emergência, a nova substância também é aceita por
todos os tipos sanguíneos.
Nos testes, o que mais impressionou a comunidade
científica foi o fato de o sangue “de minhoca” permanecer intacto às
transfusões e ter alta durabilidade. Esta não é a primeira substância
desenvolvida para ser equivalente ao sangue humano, no entanto, é a mais
eficiente – principalmente devido à proteína presente nas minhocas marinhas
utilizadas na preparação do sangue.
Conforme publicou o site InHabitat, a proteína
hemeritrina é mais potente que as próprias hemoglobinas naturais do sangue,
devido à sua alta resiliência. Durante os testes, os cientistas verificaram que
a substância artificial é capaz de transportar oxigênio pelo organismo até que
o estoque de sangue humano volte aos seus padrões de normalidade, com a
recuperação do paciente depois da transfusão.
Fonte:
Discovery noticias
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