Apesar de termos uma infinidade de membros protéticos, muitos movimentos são complicados aos amputados. Uma perna de fibra de vidro, apesar de apresentar um bom suporte, não pode dar o feedback de movimento ou girar o tornozelo da mesma forma que os membros naturais. Muitas vezes, as próteses acabam sendo arrastadas por seus donos.

Por isso, a perna biônica de Zac Vawter tem maravilhado pessoas e cientistas por todos os lados. Basta pensar que a sua prótese se movimenta como ele desejar.

Após perder a perna direita num acidente de motocicleta, Vawter dependeu de uma prótese comum durante um tempo. Mas agora, ele é o primeiro paciente a portar um equipamento que é controlado por seus nervos. Neurossinais dos músculos superiores da perna controlam o joelho e o tornozelo biônico, numa resposta impressionante.

O negócio é tão sensível que os meros movimentos inconscientes dos músculos são traduzidos em movimentos tão típicos quanto balançar nervosamente a perna. Desta forma, o paciente consegue de fato interagir com seu ambiente.

No momento, a perna biônica de quatro quilos e meio ainda possui limitações. Levi Hargrove, do Instituto de Reabilitação de Chicago, afirma que é necessário fazê-la mais leve, mais silenciosa, com uma bateria maior, e com a taxa de erros de movimentos reduzida. Porque um erro em um braço biônico pode fazer com que o cotovelo tenha um espasmo. Já um erro em uma perna pode causar sérios acidentes.

O projeto está sendo financiado com $8 milhões de dólares do Exército dos Estados Unidos, com o objetivo de melhorar a vida de soldados que perderam membros inferiores.




  Fonte: Discovery noticias



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