Se por um lado a quantidade de informações na internet podem piorar a hipocondria, por outro lado é possível pesquisar sobre a propagação de doenças epidêmicas através de ferramentas online. E são ferramentas bem conhecidas e usadas: as redes sociais Facebook e Twitter.

Os dois maiores serviços de interação entre usuários online da atualidade foram alvo da pesquisa de Chris Bauch, professor de Matemáticas Aplicadas na Universidade de Waterloo (Ontário, Canadá) e Alison Galvani da Universidade de Yale (Connecticut, EUA).

De acordo com o estudo, a propagação biológica de gripes e outras doenças infecciosas estão interligadas com como a sociedade reage e responde a estes contágios. Portanto, as redes sociais e outras fontes de dados poderiam ser usadas para saber mais como as pessoas reagiriam a uma medida de controle de uma doença ou à ameaça de uma doença infecciosa. Com estes dados, é possível criar modelos que permitiriam pesquisadores observar como as redes de contágio social interagem com redes de contágio biológico já conhecidos.

Várias pesquisas já apontaram que ideias, sentimentos e informações podem ser tão contagiosas quanto uma doença, como já observado em casos como a cobertura de vacinas pediátricas, comunicados de saúde pública para diminuir a propagação de infecção, e a aceitação de quarentena durante o surto de SARS na década passada.

Obviamente, o modelo de predição não é perfeito, mas pode dar uma boa ideia de como as pessoas irão reagir em momentos decisivos. Com informações assim, disponíveis de antemão, os governos e órgãos de saúde poderão evitar espalhar um sentimento de pânico e outros eventos que poderiam, sem dúvida, piorar toda a situação.







  Fonte: Discovery noticias



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