Há exatos 13 anos, seja lá o que você estava fazendo, sua atenção foi voltada, de alguma forma, para a notícia que assustou o mundo inteiro: os Estados Unidos tinham sido alvo de um imenso e catastrófico ataque terrorista, que envolveu a atuação de 19 homens.

As Torres Gêmeas foram abaixo e quase 3 mil pessoas morreram. Entre os mortos, 343 eram bombeiros de Nova York, 23 eram policiais e 37 eram oficiais do Porto de Nova York. As vítimas tinham idades entre dois e 85 anos, sendo que cerca de 80% dos mortos eram homens. Vinte pessoas que estavam nos prédios sobreviveram e foram salvas.


Só para você ter ideia do tamanho do estrago, os bombeiros só conseguiram apagar todo o fogo causado pelas colisões no dia 19 de dezembro, 99 dias após o atentado.



No Pentágono, em Washington, 184 pessoas morreram quando o prédio foi atingido. Em Shanksville, na Pensilvânia, 40 pessoas, entre passageiros e membros da tripulação, morreram quando o avião em que estavam bateu contra um campo. Acredita-se que o acidente também tenha relação com o atentado.

No mesmo dia, outro prédio na região das Torres Gêmeas também caiu: trata-se de mais um arranha-céu, o Building 7, de 47 andares. À época, a queda quase não foi noticiada porque o prédio não foi atingido por um avião. Acredita-se que a estrutura já estava danificada antes da queda das Torres.


É interessante observar que tudo isso levou menos de duas horas:

·        Às 8h46 um avião da América Airlines, que ia de Boston a Los Angeles, atingiu a torre norte do World Trade Center;

·        Às 9h03 um avião da United Airlines, que ia de Boston a Los Angeles, acertou a torre sul;

·        Às 9h37 uma aeronave da American Airlines, que ia de Dulles, na Virgína, para Los Angeles atingiu o prédio do pentágono em Washington;
·        Às 9h59 a torre sul despencou;

·        Às 10h03 um avião da United Airlines, que ia de Newark para São Francisco, bateu em um campo perto de Shanksville, na Pensilvânia;

·        Às 10h28 a torre norte despencou.



O número exato de mortes só foi noticiado em janeiro de 2004, quando peritos médicos de Nova York divulgaram o número de certidões de óbitos emitidas: 2.749. No ano seguinte, foram canceladas as investigações genéticas a respeito dos restos humanos encontrados no local do acidente. Dos mortos no ataque, apenas 1.585, o equivalente a 58%, tiveram seus corpos identificados.

Em 2007 um anúncio médico afirmou que a morte de mais uma pessoa tinha relação com o atentado, aumentando o número de vítimas para 2.750. Atualmente este número é de 2.753, afinal os médicos também consideram vítimas do atentado pessoas que morreram em decorrência da exposição à fumaça ou à poeira, ao longo dos anos.



Um relatório divulgado em maio deste ano aponta que 41% das pessoas mortas nos atentados nunca foram identificadas. A limpeza da região só acabou no dia 30 de maio de 2002. Ao todo, 1,8 milhão de toneladas de destroços foram produzidas com a queda dos prédios. O custo total com a limpeza foi de US$ 750 milhões.

E não foram apenas norte-americanos que morreram em decorrência dos atentados: cidadãos de mais de 80 nacionalidades diferentes estavam no local na hora do ocorrido. Entre os mortos, 372 eram estrangeiros, sendo que, desses, 67 eram britânicos.



Dados financeiros

·        De acordo com a CNN, foram necessários US$ 500 mil para planejar e executar os ataques;

·        O prejuízo econômico provocado pelos atentados foi de US$ 123 bilhões só nas primeiras quatro semanas depois do fatídico 11 de setembro;

·        Os danos causados às Torres Gêmeas correspondem a US$ 60 bilhões, incluindo os prejuízos nos prédios vizinhos e nas estruturas dos metrôs da região;

·        No dia 14 de setembro do mesmo ano, o governo norte-americano aprovou um pacote antiterrorismo emergencial, que custou US$ 40 bilhões;

·        As companhias aéreas afetadas receberam uma ajuda governamental de US$ 15 bilhões;

·        Os seguros cobrados por parentes das vítimas dos atentados chegaram a US$ 9,3 bilhões.




As investigações do atentado descobriram uma mensagem enviada por um dos terroristas, Abu Abdul Rahman, por um chat da internet, dizendo o seguinte: “o primeiro semestre vai começar daqui a três semanas. Duas escolas de ensino médio [as Torres Gêmeas] e duas universidades [pontos em Washington] ... Este verão vai certamente ser quente ... 19 [o número de sequestradores envolvidos] certificados para a educação privada e quatro exames [o número de aviões usados]. Lembranças ao professor. Adeus”.

Uma das empresas, a Cantor Fitzgerald, perdeu 658 de seus 960 funcionários. Depois da tragédia, o CEO Howard Lutnick disse a um dos seus colegas: “Nós podemos fechar a empresa e ir aos funerais de nossos amigos ou nós podemos trabalhar mais do que nunca para ajudar suas famílias”. Após dez anos, a companhia já tinha desembolsado mais de US$ 180 milhões em indenizações para os familiares das vítimas.



Coincidências

·        Em 1987 o então presidente dos EUA, Ronald Reagan, declarou a data de 11 de setembro como o Dia do Número de Emergência, a fim de chamar a atenção para o número 911, usado para situações emergenciais;

·        Hawley Harvey Crippen, nascido no dia 11 de setembro de 1862, foi condenado ao enforcamento em 1910 por assassinar sua mulher;

·        Robert Laurel Crippen, piloto de teste do primeiro programa de ônibus espaciais dos EUA, em 1981, também nasceu no dia 11 de setembro;

·        O cosmonauta russo Gherman Titov, que se tornou o segundo homem no espaço em 1961, nasceu no mesmo dia;

·        O dia 11 de setembro é o primeiro dia da maioria dos anos nos calendários cópticos e etíopes.







Fonte: MegaCurioso

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