Se depois de ejacular
vocês recorrem ao banho ou ao lencinho de papel, rapazes, saibam que tem gente
por aí que prefere simplesmente depositar o esperma em uma frigideira e fazer
uma espécie de omelete com o ingrediente incomum, digamos assim.
Usar esperma como
ingrediente culinário é o projeto do enfermeiro Paul Photenhauer, que desde
2008 já publicou dois livros pela Amazon com receitas que levam sêmen como
ingrediente. Os títulos traduzidos são “Colheita Natural: uma coletânea de
receitas com sêmen” e “Semenologia – o caderno do sêmen do bartender”. Nenhum
dos títulos foi lançado no Brasil.
A venda de mais de 12 mil
cópias dos seus livros já mostra que, independente da motivação, há quem se
interesse pelo assunto. Photenhauer desenvolveu suas receitas com critério,
afinal, para adicionar sêmen a receitas de pratos e drinks, o autor fez alguns
cursos de culinária na França.
O interesse pelo
“ingrediente” veio há oito anos, quando conversava com amigos a respeito do que
cada um fazia com o sêmen que produzia. Ou seja: aparentemente há mais opções
além do chuveiro e do lenço de papel...
A pergunta que fica é: as
pessoas estão realmente dispostas a utilizar sêmen em receitas culinárias? Se
você também torce o nariz para essa ideia, olha só o que o autor do livro
disse, em declaração publicada na Folha de São Paulo: “O gosto do sêmen é
único, o que o torna interessante. E ele é produzido por alguém que você ama ou
por você mesmo”. E aí? Será?
Photenhauer ainda dá
algumas dicas de como melhorar o gosto do ingrediente exótico. Segundo ele, o
líquido tem um gosto doce e salgado ao mesmo tempo, e fica mais saboroso quando
se adiciona açúcar. O chef aconselha, ainda, o uso do sêmen para substituir
clara de ovo em algumas receitas. Detalhe: é sempre melhor utilizar o “produto”
fresco.
Se não der para consumir o
ingrediente na hora de “fabricação”, é possível manter o sêmen guardado na
geladeira por até três dias. Ou, ainda, dá para congelar o ingrediente, o que
acaba prejudicando a textura do líquido, mas, de acordo com Photenhauer, o
gosto permanece o mesmo.
Entre as recomendações de
uso e preservação, o autor aconselha não usar sêmen de fumantes, já que o
cigarro parece deixar o gosto do “produto” mais amargo. Entre os alimentos que
Photenhauer considera como capazes de melhorar o sabor do sêmen está o
gengibre, que ele passou a consumir por meio de chá.
Quanto às questões de
saúde, vale lembrar que o sêmen pode transmitir doenças como a hepatite B e C e
também o vírus da AIDS. O autor recomenda que o produto consumido seja da
própria pessoa ou de alguém cuja saúde esteja em dia. E aí? O que você acha
dessa nova tendência culinária?
Fonte: MegaCurioso
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