No dia
31 de agosto, Leandra Becerra Lumbreras fez aniversário. Você sabe quem é ela?
Ninguém menos do que a mulher mais velha do mundo! Em 2014, a mexicana
completou 127 anos e pode ser considerada a pessoa do sexo feminino mais idosa.
No entanto, ela não tem como comprovar isso, já que perdeu os seus documentos
há 40 anos.
O
governo mexicano está fazendo de tudo para que novos documentos sejam
fornecidos a Leandra e até já entrou com o processo para que seja feito
rapidamente. Somente depois que a documentação estiver pronta é que o Guinness
Book poderá oficializar o recorde. Por enquanto, o título fica com a japonesa
Misao Okawa, que tem 115 anos.
O segredo de tanta força
Leandra tinha 27 anos
quando aconteceu a Primeira Guerra Mundial, 40 quando a Rainha Elizabeth subiu
ao trono, 75 quando John Kennedy faleceu, 82 quando o homem foi à Lua, 100
quando o Muro de Berlim veio abaixo e ainda hoje ela continua lúcida e com
saúde. Já não faz as mesmas coisas de antigamente, é claro. Mas se recorda de
tudo o que viveu.
O segredo de tanta
longevidade? Uma boa dieta à base de alimentos naturais, comer chocolate entre
as refeições, fazer exercícios físicos, dormir bem, ter um entretenimento (no
caso dela, costura e tecelagem) e nunca se casar! Leandra foi mãe solteira, teve
5 filhos, 20 netos, 73 bisnetos e 55 tataranetos. Inclusive viu a morte de
vários deles.
Uma de suas netas, Miriam
Alvear, de 43 anos, relata sobre a avó: “Ela é totalmente lúcida. Ela refresca
sua mente com suas histórias da revolução... Minha avó sempre foi uma mulher
que lutou. Ela ainda estava costurando e tecendo até cerca de dois anos atrás e
nunca deixou de estar ativa. É por isso que vive por tanto tempo”.
“Seus pais eram cantores e
ela sempre gostou de entreter os netos com as cantigas antigas que eles lhe
ensinaram”, Miriam continua. “Ela sempre teve os dentes perfeitos, mesmo com
idade avançada. Também não tem diabetes ou hipertensão, por isso pode comer
tantos chocolates e doces do jeito que ela gosta”.
A história de Leandra
Leandra tem uma história
de muita luta. Ela participou da Revolução Mexicana, em 1910, sendo líder de um
grupo de soldados mulheres conhecidas como “Las Adelitas”. O objetivo delas era
ajudar os homens durante a sangrenta guerra civil e acabaram contribuindo
significativamente com o seu esforço e batalha diária.
A maioria das combatentes,
também chamadas de “Las Soldaderas”, era responsável pelo transporte de
produtos, preparação das refeições, limpeza dos equipamentos dos soldados ou
trabalhava como prostituta. Cerca de 200 mulheres lutaram ao lado dos homens em
batalhas, enquanto algumas eram espiãs para as forças revolucionárias.
Fonte:
MegaCurioso
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