Pense na seguinte
situação: alguém te encontra na rua e para imediatamente para uma conversa. A
pessoa diz seu nome, pergunta coisas sobre você, você até sabe de onde a
conhece, mas não consegue se lembrar o nome dela. Conseguiu imaginar? Muita
gente vai se identificar, mas saiba que isso não acontece só com você.
Todo mundo já passou, pelo
menos uma vez na vida, por uma situação em que se esqueceu o nome de uma
pessoa. Uma pesquisa informal do site The Atlantic mostra que isso acontece até
mesmo com o mais gentil e atencioso dos humanos. Existem diversas razões para
que esse esquecimento aconteça. Ele pode ser:
1 – O efeito “próximo da fila”
Quando você encontra um
grupo de estranhos com as mãos estendidas, sua mente entra com um processo de
preparação para assumir o nome dos outros e dizer o seu próprio, e tudo isso é
tão exigente que, se você não dedicar um grande poder do cérebro para a
memorização, com certeza irá esquecer os novos nomes.
2 – Você não está muito interessado
Seu nível de interesse
afeta o quão bem você se lembrará de algo. Por exemplo: Se você está em uma
festa sem muita vontade ou com algum compromisso logo em seguida e você for
apresentado a alguém, é muito provável que você não se lembre o nome dela,
posteriormente. A menos que você se sinta atraído pela pessoa.
Richard Harris, professor
de psicologia da Universidade Estadual de Kansas, disse: “Algumas pessoas,
talvez aquelas que são mais socialmente conscientes, são mais interessadas nas
pessoas, mais interessadas em relacionamentos. Só assim é que elas seriam mais
motivadas para lembrar o nome de alguém”.
3 – Uma falha de memória de trabalho
Em nosso cérebro, existem
dois tipos de armazenamento: a curto prazo e a longo prazo. O tipo de curto
prazo é chamado de “memória de trabalho” e funciona como uma garrafa térmica
com vazamentos: não espere muito dele, pois ele derrama coisas o tempo todo.
“Você pode segurar um
pouco de informações lá, mas se não se concentrar nelas, elas desaparecem
rapidamente”, disse Paul Reber, professor de psicologia da Universidade de
Northwestern. “Informações como nome devem ser transferidas para um sistema
diferente do cérebro que cria memórias de longo prazo que persistem por um
período maior de tempo”.
4 - Os nomes precisam apresentar uma espécie de sentido
O
nome pode não dizer muito sobre a pessoa que você está conhecendo. Na verdade,
não dizem nada sobre ela. Portanto, seu cérebro não tem muito ao que se
agarrar. Por exemplo: João pode adorar pescaria, mas ele gostaria mesmo que se
chamasse Paulo ou Antônio.
“A
memória humana é muito boa em coisas como rostos e informações de fatos que
ligam bem com outros dados que você já conhece”, disse Reber. Por isso é muito
mais fácil lembrar da “senhora loira que vende salgados” do que se recordar do
nome da mulher, mesmo que você já tenha ouvido falar uma ou duas vezes.
Fonte:
MegaCurioso
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