É perceptível e não tem
como negar: a temperatura climática está muito alta em todos os estados
brasileiros. De norte a sul do país, as pessoas têm sofrido com os dias
extremamente quentes, e a falta de chuva agrava esse fato. Aliás, a ausência
dela faz com que tudo piore, e todo mundo acaba ficando muito preocupado com
relação a isso.
Porém, você sabia que isso
não é exclusividade do Brasil? Segundo a Agência Oceânica e Atmosférica dos
Estados Unidos (NOAA), desde 1880 — ano em que começaram a ser feitos os
primeiros registros de temperatura —, os dez primeiros meses deste ano foram os
mais quentes do planeta. E isso não é pouca coisa!
A temperatura média na
terra e nos oceanos foi de 10,3 graus Célsius de janeiro a outubro de 2014.
Sabe o que isso significa? Um aumento de 1,05 grau em comparação à média do
século passado. A NOAA disse que a temperatura média global deste período foi a
mais quente desde então, batendo os recordes de 1998 e 2010, por exemplo.
Nas duas superfícies, a
temperatura média foi de 14,74 graus Celsius só em outubro. Isso fez 2014
superar o recorde anterior para o mesmo mês em 0,01 grau. Parece pouco, mas
realmente não é. A NOAA observou que este foi o 38º mês de outubro seguido em
que o termômetro bateu a média do século 20. E a coisa só tende a piorar.
O aquecimento global repercutindo pelo mundo
"Nas maiores áreas do
sul da América, na costa oeste dos Estados Unidos, no extremo oriente russo, em
algumas partes do sul e sudeste da Ásia, no sul e oeste da Austrália e no sul
da Europa, o aquecimento foi muito significativo e é por causa dessas altas
temperaturas que o ar fica mais quente em todo o planeta", esclareceu a
agência.
A NOAA também informou
que, só no mar, a temperatura global foi de 16,51graus Célsius ainda em
outubro. É o sexto mês que esse número vem crescendo e é o mais alto já
registrado até então. Obviamente, isso refletiu no gelo antártico que foi
reduzido significativamente dentro desse período.
O El Niño, que é
registrado a cada cinco a sete anos, costuma exercer forte influência no clima
mundial, mas, dessa vez, ele não teve nenhuma participação nisso tudo. Melhor
dizendo, ainda não, já que, de acordo com a NOAA, o fenômeno pode reaparecer
neste verão. Há cerca de 60% de chance de isso acontecer. E nós ficamos aqui
atentos.
Fonte:
MegaCurioso
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