Se tivéssemos que
adivinhar de onde vêm os seres humanos perfeitos, a maioria de nós
provavelmente chutaria algum país da Escandinávia ou norte da Europa, por
exemplo. Pois isso não passa de puro preconceito! De acordo com Maria G. Valdez
do portal Latin Times, um estudo revelou que geneticamente falando, o
indivíduo perfeito é oriundo de uma ilha caribenha, mais precisamente, de Porto
Rico.
Segundo Maria, o estudo foi apresentado por Lior Patcher, professor da
Universidade de Berkeley que teve a ideia de conduzi-lo depois de ouvir
comentários racistas e extremamente machistas da boca do próprio James Watson — ninguém menos do que um dos descobridores
da estrutura do DNA e — durante um jantar em 2004. Que horror!
De Porto Rico,
indígena e mulher
Patcher explicou que
Watson — que recebeu o Nobel de medicina em 1962 — parecia obcecado com a ideia
de melhorar a “imperfeição humana”, então ele começou a se perguntar se sequer
existia alguém que fosse perfeito. Assim, o professor se baseou no material disponível
em um banco de dados de SNP — sigla de polimorfismo de nucleotídeo único — para
descobrir quais eram as variações genéticas mais comuns entre os seres humanos.
A partir dessas
informações, Patcher conseguiu criar o ser humano perfeito através de uma
análise matemática — reunindo todos os genes saudáveis necessários de
diferentes grupos raciais —, descobrindo que essa pessoa não apenas seria
latina, como seria uma mulher! De acordo com Patcher, o indivíduo mais próximo
da perfeição seria resultado de uma mistura étnica contando com genoma
indígena, africano e europeu, principalmente espanhol.
Além disso, o professor
também estabeleceu o local exato de onde esse indivíduo era — ou seja, Porto
Rico —, e acredita que essa pessoa inclusive existiu. Para Patcher, o ser
humano perfeito foi uma mulher de origem taina chamada “Yuiza” que se tornou a
única cacique de sua tribo em toda a História da ilha caribenha. O que será que
James Watson teria a dizer sobre isso, hein?
Fonte:
MegaCurioso
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