Calma, lá... não vá
tirando conclusões precipitadas apenas com base no título da matéria, pois a
coisa é um pouco mais complexa do que parece! De acordo com Benjamin Fearnow do
portal CBS DC, um estudo revelou que mulheres que costumam ter
mais amigos e colegas de trabalho — homens — são mais ativas sexualmente por
que seus namorados percebem esse excesso de companhia masculina como
rivalidade.
Segundo a publicação, o
estudo foi apresentado por pesquisadores da Universidade Oakland, localizada em
Michigan, nos EUA, que descobriram que os homens cujas parceiras têm muitos
amigos do sexo masculino acabam tendo mais relações sexuais com elas por
entender subconscientemente que os colegas oferecem uma espécie de competição
“espermática”. Em outras palavras, os namorados transam mais como forma de
demarcar território.
O mais curioso é que a
pesquisa demonstrou que os homens agem da mesma forma que outros animais do
sexo masculino quando o assunto é lidar com o risco de concorrência e rivais em
potencial, especialmente quando a parceira é considerada sexualmente atraente
em seu círculo social.
Natureza humana
Conforme explicaram os
pesquisadores, o impulso biológico associado com a competição espermática não
deve ser entendido como algo negativo, mas sim como um elemento inconsciente da
natureza humana. Aliás, existem estudos que apontaram que os homens se sentem
sexualmente atraídos por suas parceiras quando eles acreditam que existe a
possibilidade de que ela seja infiel. Não que eles desejem ser traídos por suas
namoradas!
Na verdade, a simples
ideia de que isso pode ocorrer — ou seja, a existência de uma pitadinha de
ciúme — reforça a noção de que as parceiras são atraentes e desejáveis para
outros homens, e levam os namorados a se esforçar mais para manter o
relacionamento satisfatório. Segundo os pesquisadores, os resultados apontaram
que os rapazes são sexualmente competitivos por natureza, mesmo quando o risco
é apenas perceptível.
O estudo envolveu 393
rapazes heterossexuais em relacionamentos estáveis há, em média, 35,9 meses,
que responderam a uma série de questões sobre suas parceiras, incluindo
detalhes sobre suas vidas sexuais, o número de amigos homens que as namoradas
tinham e se elas eram atraentes. A pesquisa foi publicada no Journal of Comparative
Psychology.
Fonte:
MegaCurioso
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