A sociedade ocidental se
preocupa muito com a aparência e a saúde alimentar. No último século, os
adoçantes artificiais surgiram como uma alternativa de nos dar o direito de
pequenos e deliciosos prazeres na forma de doces.
No entanto, um novo sinal
cerebral recentemente descoberto aponta que o cérebro não é enganado por doces
com baixas calorias. Aliás, comer estes tipos de produtos quando com muita fome
ou quando muito cansado pode fazer com que a pessoa seja levada a buscar
alternativas mais calóricas mais tarde.
O prazer que sentimos em
consumir guloseimas advém pela quantidade de energia que ele providencia. Nossa
massa encefálica ganha esta sensação como uma recompensa. Já os adoçantes
artificiais simplesmente falham em produzir interesse para o corpo e o cérebro,
diminuindo a frequência das recompensas – e às vezes, não recebendo nenhuma
forma de gratificação. Isso pode causar frequentes relapsos e recaídas, e todo
o esforço para se manter comendo comidas magras pode ir para o beleléu.
O consumo de bebidas de
alta caloria é um dos maiores contrubuíntes para o ganho de peso e obesidade, e
os adoçantes artificiais não fizeram diferença a longo prazo. A descoberta
ajudará a entender como os nossos estados psicológicos influenciam nossas
escolhas entre açúcares e adoçantes.
Em suma, alimentos
açucarados ainda devem ser consumidos, com cuidado, por quem se preocupa com o
próprio peso. Os adoçantes acabam não servindo muito a este propósito, mas pelo
menos ainda salvam as pessoas diabéticas de uma vida sem doces!
Fonte:
Discovery noticias
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