De acordo com o Índice Big Mac de 2013, o Brasil possui o 5º lanche mais caro do mundo (aproximadamente R$12 – US$5,28), ficando atrás apenas da Noruega, Venezuela, Suíça e Suécia. Isso significa que, a despeito da atual valorização do Real, nossa moeda segue ainda bastante apreciada em relação ao dólar.

O Índice Big Mac (Big Mac Index) baseia-se em um dos mais antigos conceitos da Macroeconomia Internacional, a teoria das taxas de câmbio da Paridade do Poder de Compra (PPC), que mede e compara o poder de compra da moeda de um país em relação aos bens e serviços de um outro país.

Mas por que o Big Mac?

De acordo com a PPC, o valor real de uma moeda deve ser medido pelo seu poder de compra em bens e serviços, então, deveria ser calculado com base em uma mesma “cesta de produtos” em diferentes países. Como o lanche do McDonald’s é produzido em aproximadamente 120 países, ter o Big Mac como fator de comparação pareceu uma boa ideia.

Teoria econômica do Hambúrguer?

O Índice Big Mac foi criado despretensiosamente pela revista The Economist, em 1986, e nunca teve ambições de ser um antecipador preciso de oscilações cambiais. A ideia era criar uma espécie de guia que determinasse os níveis das moedas a longo prazo, tendo como base um produto consumido em muitos países.

No entanto, o que começou como uma brincadeira acabou se mostrando extremamente eficiente em predizer taxas de câmbio; os economistas começaram a perceber que quando o Índice mostrava uma moeda muito valorizada, esta tendia a se desvalorizar nos anos seguintes. O resultado: a teoria econômica do hambúrguer está há três anos de completar sua terceira década em atividade.




    Fonte: Discovery noticias



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