De acordo
com o Índice Big Mac de 2013, o Brasil possui o 5º lanche mais caro do mundo
(aproximadamente R$12 – US$5,28), ficando atrás apenas da Noruega, Venezuela,
Suíça e Suécia. Isso significa que, a despeito da atual valorização do Real,
nossa moeda segue ainda bastante apreciada em relação ao dólar.
O Índice
Big Mac (Big Mac Index) baseia-se em um dos mais antigos conceitos da
Macroeconomia Internacional, a teoria das taxas de câmbio da Paridade do Poder
de Compra (PPC), que mede e compara o poder de compra da moeda de um país em
relação aos bens e serviços de um outro país.
Mas por que
o Big Mac?
De acordo
com a PPC, o valor real de uma moeda deve ser medido pelo seu poder de compra
em bens e serviços, então, deveria ser calculado com base em uma mesma “cesta
de produtos” em diferentes países. Como o lanche do McDonald’s é produzido em
aproximadamente 120 países, ter o Big Mac como fator de comparação pareceu uma
boa ideia.
Teoria
econômica do Hambúrguer?
No entanto,
o que começou como uma brincadeira acabou se mostrando extremamente eficiente
em predizer taxas de câmbio; os economistas começaram a perceber que quando o
Índice mostrava uma moeda muito valorizada, esta tendia a se desvalorizar nos
anos seguintes. O resultado: a teoria econômica do hambúrguer está há três anos
de completar sua terceira década em atividade.
Fonte:
Discovery noticias
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