De acordo com o Discovery News, uma equipe de paleontólogos da Universidade Drexel, localizada na Filadélfia, encontrou uma nova espécie de dinossauro na Argentina. Os cientistas calcularam que o animal — chamado Dreadnoughtus schrani — media mais de 25 metros de comprimento e pesava 65 toneladas, o que possivelmente o torna o maior dinossauro que já foi descoberto no mundo.


Para que você tenha uma ideia das proporções do “bichinho”, ele pesava o equivalente a uma dúzia de elefantes africanos — ou mais do que sete tiranossauros — e tinha quase o comprimento de um Boeing 737-900! Dê uma olhadinha no quadro comparativo abaixo:

Supermassivo



Segundo o Discovery News, os paleontólogos descobriram dois espécimes doD. schrani em uma área no sul da Patagônia e calcularam que eles viveram há aproximadamente 77 milhões de anos no que então era uma floresta temperada. O nome escolhido para batizar o gigante significa “nada teme” (em tradução livre) e, até onde se sabe, ele não possuía predadores.

Além do tamanho supermassivo — que possivelmente já era suficiente para intimidar a maioria dos predadores esfomeados —, o D. schrani contava com uma cauda poderosa capaz de dar um chega pra lá nos mais atrevidos, assim como três grandes garras localizadas em cada uma das duas patas traseiras.

No entanto, embora fossem assustadoramente grandes, os cientistas explicaram que os Dreadnoughtus schrani eram herbívoros e, devido à quantidade de calorias necessárias para sustentar seu corpo, provavelmente passavam o dia todo comendo. Os paleontólogos especulam que esses dinossauros ficavam em um mesmo local até “limpar” todo o alimento disponível e, então, se moviam um passo para lá ou para cá para continuar com a comilança.

Toda essa comida ia parar em um estômago que os cientistas suspeitam que fosse do tamanho de um cavalo, onde permanecia por longos períodos de tempo enquanto a digestão permitia que os dinossauros extraíssem a maior quantidade de nutrientes possível.


Descoberta


Os dois espécimes foram encontrados em um depósito de sedimentos, e tudo parece indicar que foram rapidamente soterrados por uma grande enchente que teria tornado o solo da área em algo parecido a areia movediça. Essas condições contribuíram para que os fosseis se mantivessem extraordinariamente bem conservados.

Conforme explicaram, os D. schrani pertenciam ao grupo dos titanossauros, ou seja, uma espécie que viveu entre meados do Jurássico até o final do Cretáceo e era caracterizada por possuir quatro patas e ser herbívora. Esse grupo de dinossauros também era bastante diverso, contando com espécies do tamanho de vacas até animais com dimensões equivalentes às de baleias cachalotes ou mais.

Entretanto, como na maioria dos casos os esqueletos encontrados sempre se mostram muito incompletos, os cientistas ainda não puderam estabelecer qual é o maior dinossauro entre todos dessa espécie. Por essa razão, os paleontólogos ainda não puderam “coroar” o Argentinossauro — outro animal descoberto recentemente — como o maior do planeta, pois na falta de um exemplar completo, é impossível calcular com precisão qual era sua massa.







Fonte: MegaCurioso

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