Você já pode conferir aqui
no Mega Curioso os casos de pessoas que alcançaram idades incríveis, como um cearense
de 126 anos ou achinesa
que afirma ter 127! Qual será o segredo da longevidade dessas pessoas? De
acordo com uma nova pesquisa, essa vida longa não se deve por alimentação
adequada, exercícios ou um estilo de vida tranquilo, mas por genes superiores.
Segundo Jennifer Viegas,
da Discovery
News, pesquisadores sequenciaram o genoma de pessoas “supercentenárias”, ou
seja, que têm mais de 110 anos de idade.
Após as avaliações, eles
concluíram que esses indivíduos têm genes enriquecidos que promovem a
longevidade. Porém, de qualquer forma, eles afirmaram que o componente
principal da “fonte da juventude” dessas pessoas ainda permanece indefinido.
Estilo de vida conta?
Bem, segundo a pesquisa, o
estilo de vida levado pelos longevos quase não teve interferência no grande
alcance da idade deles. "As escolhas de estilo de vida em termos de
tabagismo, consumo de álcool, exercício ou dieta não parecem diferir entre
centenários e participantes de controle", escreveu o pesquisador Hinco
Gierman na revista PLOS
One, onde o estudo foi publicado.
Vale esclarecer que os
chamados participantes de “controle” referem-se a pessoas mais jovens que
serviram para comparações.
E, se você for verificar,
muitos desses centenários que vemos nas notícias dizem que fumam ou ainda bebem
e também não deixam de apreciar uma comida mais gordurosa, embora todos digam
que fazem isso com moderação — exceto o cearense
de 126 anos, que diz que fuma um maço de cigarros por dia.
Processo de pesquisa
De acordo com a Discovery
News, Hinco Gierman, do Departamento de Biologia de Desenvolvimento e
Genética da Universidade de Stanford, e sua equipe limitaram a maioria de sua
análise a 13 genomas de mulheres caucasianas, apenas para evitar outras grandes
diferenças que possam existir entre os vários genomas.
Com as avaliações, os pesquisadores
suspeitam que as pessoas com mais de 110 anos possam ser “enriquecidas por uma
variante que altera uma proteína rara" e que conferem longevidade extrema.
Uma possibilidade para esse efeito é um gene chamado TSHZ3, que mostrou a maior
alteração no enriquecimento das variantes de proteína.
“Nós perseguimos esse gene
ainda mais em um estudo que consiste de 99 genomas de indivíduos com idades
entre 98 a 105 anos de idade. Descobrimos que o TSHZ3 carregava a alteração de
proteína variante mais naqueles que viviam por um longo tempo do que no grupo
de controle", disse o pesquisador.
Porém, segundo os
pesquisadores, o efeito não era incrivelmente forte. Em vez disso, eles
afirmaram que suspeitam que vários genes de alguma forma entram no processo.
Mais resultados
Outro resultado
interessante do estudo foi que uma das supercentenárias tinha uma variante
genética associada à com uma condição cardíaca bastante ruim. Algumas pessoas
com esta alteração patogênica sofreram morte súbita cardíaca. Porém, claramente,
isso não aconteceu com esta mulher, que chegou a uma idade bem madura.
Além disso, outro achado
foi que o risco de câncer também parece ser diminuído para as supercentenárias.
Uma ótima notícia para as velhinhas, visto também que há relatos de uma incidência
de 19% de probabilidade de câncer nas pessoas mais velhas do mundo, em
comparação com 49% da população normal.
Fonte:
MegaCurioso
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