Com a aproximação do
inverno no hemisfério norte, muitas pessoas recorrem às funcionalidades do
termostato. No outono, o clima varia muito – um dia pode ser frio e chuvoso e
outro quente e ensolarado – e essa oscilação, além de desconfortável para
pessoas sensíveis, pode causar resfriados desagradáveis.
Pensando nessa questão,
quatro estudantes de engenharia do MIT criaram Wristify, o protótipo de uma
pulseira que monitora a temperatura do ar e da pele para, em seguida, enviar
impulsos térmicos que aquecem ou refrescam o usuário conforme suas
necessidades. Os criadores dizem que a pulseira pode alterar a temperatura do
corpo enviando 0,4 graus Celsius por segundo para o pulso.
“Os edifícios atuais
utilizam uma quantidade incrível de energia apenas para aquecimento e
refrigeração. No total, 16,5% de toda a energia primária dos Estados Unidos é
destinada a esse fim. Queremos reduzir esse número e manter o conforto térmico
individual” disse Sam Shames, um dos inventores da tecnologia do Wristify, em
um comunicado à imprensa. “Descobrimos que a melhor maneira de fazer isso era
aquecendo ou esfriando certas partes específicas do corpo”.
O protótipo inclui um
dissipador de calor parecido com o visor de um relógio e um bracelete
personalizado de liga de cobre que reduz a temperatura do dispositivo
dissipando o calor. Termômetros integrados medem a temperatura corporal e um
sistema automático controla a intensidade e duração de cada impulso térmico.
Shames e seus
colaboradores receberam 10 mil dólares ao vencer o prêmio de design do Concurso
de Criação, Engenharia e Projeto de Materiais do MIT. Com esse dinheiro, a
equipe planeja aperfeiçoar o protótipo e os algoritmos que automatizam o envio
de impulsos térmicos.
Fonte:
Discovery noticias
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